Na contramão do governo Lula, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) apresentou emenda de alíquota zero sobre a carne. O parlamentar conta com a aprovação da emenda para que seja inserida no texto final da regulamentação da Reforma Tributária.
"O governo vem trabalhando para poder taxar e trazer essa alíquota de imposto sobre a carne. O presidente Lula passou a campanha inteira prometendo picanha ao povo e parece que na prática ele quer fazer o contrário, trazendo essa taxação na carne que vai onerar tanto de primeira quanto a carne de segunda para a população brasileira. Vai chegar mais cara na mesa do brasileiro se essa reforma passar com esse texto do jeito que está. Por esse motivo apresentamos uma emenda que traz a proteína animal, não só a carne bovina, mas também ovina, suína, peixes e outras carnes que a população consome para que a alíquota seja zero", explicou o parlamentar.
O regime de urgência para votação da regulamentação da Reforma Tributária foi aprovada na noite desta terça-feira (9), na Câmara dos Deputados. O texto define regras para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS).
O líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), disse que o projeto deve começar a ser discutido em Plenário nesta quarta-feira (10), a partir das 10 horas.
Nogueira já adiantou que votará contrário a regulamentação da Reforma Tributária. "Isso é um estelionato eleitoral. Vou votar contra a regulamentação da Reforma Tributária. Não sou a favor de mais taxas em cima do consumidor, o brasileiro não aguenta mais pagar imposto. Ainda mais do jeito que foi feita, tirando a carne da cesta básica e implementando o imposto do pecado. Fora o absurdo de tirarem a autonomia dos estados. Com essa Reforma Tributária teremos mais Brasília e menos Brasil, totalmente contrário ao posicionamento do nosso presidente Bolsonaro que sempre tentou fortalecer os estados e torná-los cada vez mais independentes, como ocorre nos países de primeiro mundo", finalizou.
FONTE: Assessoria Izabela