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Joe Biden anuncia que não concorrerá à reeleição nos Estados Unidos

Por da Redação Enfoque MS

Publicada em 22/07/2024 às 08:39h - 26 visualizações

por Com Informações Enfoque MS


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Joe Biden anuncia que não concorrerá à reeleição nos Estados Unidos
Falas públicas confusas motivaram pedidos para que Biden não disputasse a reeleição (Foto: Adam Schultz/Casa Branca)  (Foto: )

Presidente estava sob pressão de aliados do Partido Democrata nas últimas semanas

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou neste domingo (21) através das redes sociais que desistiu da candidatura à reeleição. Ele estava sob pressão de aliados do Partido Democrata nas últimas semanas, após um desempenho considerado desastroso em um debate contra o republicano Donald Trump e uma série de gafes.

A saúde e a capacidade cognitiva de Biden vinham sendo questionadas dentro e fora do partido dele. Alguns doadores haviam suspendido repasses financeiros à campanha, como forma de pressioná-lo a desistir.

O anúncio foi feito em um post na rede social X (Confira carta traduzida no final da matéria).

Uma pesquisa da Emerson Polling, realizada nos dias 15 e 16 de julho, mostrou vitória de Trump sobre Biden nos sete “estados-pêndulo” — Pensilvânia, Wisconsin, Michigan, Arizona, Nevada, Georgia e Carolina do Norte.

Por outro lado, quando o nome de Biden foi substituído por um “democrata mais jovem”, este venceria Trump em todos os sete estados, de acordo com a sondagem.

A emissora de TV americana CNN noticiou na quarta-feira (17) que o presidente havia consultado assessores sobre a viabilidade eleitoral da vice-presidente Kamala Harris como eventual cabeça de chapa. As conversas ocorreram em meio a um isolamento do democrata devido ao diagnóstico de Covid-19 — ele foi levado para o estado de Delaware, onde possui casa.

Um vídeo da imprensa americana mostra Biden com dificuldade para entrar no carro depois de desembarcar do avião, na noite de quarta-feira.

Naquela mesma noite, uma entrevista dele à BET (Black Entertainment Television) gerou polêmica. Em um trecho, o democrata balbucia e parece esquecer o nome do secretário de Defesa, Lloyd Austin, que é negro.

“É tudo sobre tratar as pessoas com dignidade. Por exemplo, veja a pressão que estou recebendo porque nomeei… o secretário de Defesa, [ininteligível] homem negro”, disse Biden.

Não fica claro, no entanto, se ele falou “o homem negro” ou “um homem negro”. O presidente tentou se corrigir imediatamente, ao dizer: “Eu nomeei Ketanji Brown, quero dizer, por causa das pessoas que nomeei”, em referência à juíza associada da Suprema Corte Ketanji Brown Jackson.

A candidatura de Biden, que está com 81 anos, passou a ser questionada no fim de junho, quando ele se enrolou nas falas e não conseguiu completar frases durante um debate contra Trump. O próprio presidente admitiu que seu desempenho havia sido ruim, mas rechaçou abandonar a disputa.

A cúpula da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), em 11 de julho, poderia ser uma possibilidade para que ele revertesse a opinião pública sobre suas condições cognitivas, mas o oposto aconteceu.

Anfitrião do evento, em Washington, Biden confundiu o nome do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o chamou de “presidente Putin”, com o ucraniano ao seu lado no palco.

Pouco depois disso, em uma entrevista, disse que havia escolhido sua “vice-presidente Trump”, em vez de mencionar Kamala Harris.

O jornal The New York Times noticiou recentemente que um neurologista especializado em distúrbios de movimento, incluindo a doença de Parkinson, esteve na Casa Branca oito vezes em um período de oito meses.

O governo americano, porém, negou que essas visitas tivessem relação com o presidente e disse que ele foi submetido a check-ups anuais desde que assumiu o cargo, sendo descartada em todos eles qualquer doença neurológica.

O ex-presidente Barack Obama, até então um defensor da candidatura de Biden, falou a aliados que ele deveria “considerar seriamente a viabilidade” da permanência na corrida, informou o jornal The Washington Post, na quinta-feira (18).

Postagem no X

Meus companheiros americanos,

Nos últimos três anos e meio, fizemos grandes progressos como Nação.

Hoje, a América tem a economia mais forte do mundo. Fizemos investimentos históricos em reconstruir nossa nação, na redução dos custos de medicamentos prescritos para idosos e na expansão cuidados de saúde acessíveis a um número recorde de americanos. Fornecemos cuidados extremamente necessários a um milhão de veteranos expostos a substâncias tóxicas. Aprovou a primeira lei de segurança de armas em 30 anos. Nomeada a primeira mulher afro-americana para a Suprema Corte. E passou mais legislação climática significativa na história do mundo. A América nunca esteve melhor posicionados para liderar do que estamos hoje.

Sei que nada disso poderia ter sido feito sem vocês, povo americano. Juntos nós superamos uma pandemia que ocorre uma vez a cada século e a pior crise econômica desde a Grande Depressão. Protegemos e preservamos a nossa democracia. E nós revitalizamos e fortalecemos nossas alianças em todo o mundo.

Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção de buscar a reeleição, acredito que é do interesse do meu partido e do país para mim renunciar e concentrar-me exclusivamente no cumprimento dos meus deveres como Presidente durante o resto do meu prazo.

Falarei à Nação ainda esta semana com mais detalhes sobre minha decisão.

Por enquanto, deixe-me expressar minha mais profunda gratidão a todos aqueles que trabalharam tanto para me ver reeleito. Quero agradecer à vice-presidente Kamala Harris por ser uma parceira extraordinária em todos Este trabalho. E deixe-me expressar meu sincero apreço ao povo americano pela fé e confiança que você depositou em mim.

Acredito hoje no que sempre acreditei: que não há nada que a América não possa fazer quando o fazemos junto. Só temos que lembrar que somos os Estados Unidos da América.

FONTE *com informações R7

 




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