Grupo terrorista Hamas iniciou uma ofensiva sem precedentes no país e ao menos 1.830 pessoas já perderam a vida no conflito
Dezenas de estrangeiros foram mortos, feitos reféns ou estão desaparecidos após o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel, ocorrido no último sábado (7).
Ao menos mil pessoas foram mortas no país, enquanto outras 830 morreram em ataques retaliatórios ao Hamas em Gaza pelas forças israelenses, totalizando 1.830 vítimas do conflito até agora.
Muitos dos estrangeiros que estavam em Israel participavam do festival de música eletrônica Universo Paralello, no deserto ao sul do território, onde 260 pessoas perderam a vida. Cidadãos de 23 países, além de Israel, estão entre os mortos e os desaparecidos.
O Itamaraty confirmou, nesta terça-feira (10), que os brasileiros Ranani Glazer e Bruna Valeanu morreram. Os jovens, ambos de 24 anos, participavam do festival de música eletrônica perto da Faixa de Gaza. Karla Stelzer Mendes, de 51 anos, também estava no evento e continua desaparecida.
O presidente americano, Joe Biden, confirmou nesta terça-feira (10) que há cidadãos americanos entre os reféns capturados pelo Hamas em seu ataque-surpresa a Israel e disse que o último balanço de americanos mortos na ação do grupo terrorista é de 14. O Departamento de Estado informou que há vários desaparecidos.
Vários cidadãos alemães, que também têm nacionalidade israelense, foram sequestrados, declarou o Ministério das Relações Exteriores no domingo (8).
O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Santiago Cafiero, disse na segunda-feira que sete argentinos foram mortos durante os ataques em Israel e outros 15 continuam desaparecidos.
O Ministério das Relações Exteriores da Áustria declarou, nesta terça, que três cidadãos com dupla nacionalidade que se encontravam no sul de Israel podem estar entre os sequestrados.
O primeiro-ministro cambojano, Hun Manet, confirmou a morte de um estudante do país que se encontrava em Israel.
O governo canadense informou a morte de um de seus cidadãos e o desaparecimento de outros três.
O presidente da Comunidade Chilena em Israel, Gabriel Colodro, disse à AFP que há uma pessoa desaparecida e que seu marido, cidadão espanhol, também tem paradeiro desconhecido. O chanceler chileno, Alberto van Klaveren, informou, nesta terça-feira, a morte de três israelenses descendentes de chilenos.
O embaixador de Israel na Colômbia revelou que dois cidadãos estão desaparecidos, após terem sido sequestrados. A Chancelaria informou que recebeu “algumas solicitações de assistência para localizar dois nacionais do país, que, no momento do ocorrido, se encontravam em um festival perto da fronteira entre Gaza e Israel”.
Há dois espanhóis “afetados” pelo ataque do Hamas, informou o ministro das Relações Exteriores, José Manuel Albares, que não deu detalhes sobre eles. Segundo a imprensa local, estão desaparecidos.
O embaixador filipino em Israel informou nesta terça que cinco compatriotas estão desaparecidos.
A ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, informou que oito franceses morreram no ataque e que há 20 desaparecidos, entre eles uma criança de 12 anos, e que provavelmente foram “sequestrados”.
Uma irlandesa de 22 anos, que também tem nacionalidade israelense, está desaparecida.
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou que dois cidadãos, que também têm nacionalidade israelense, foram reportados como desaparecidos. “Eles não foram localizados e não atendem a ligações”, disse ele.
A ministra das Relações Exteriores do México, Alicia Barcena, disse nas redes sociais que dois mexicanos, um homem e uma mulher, foram feitos reféns, sem dar mais detalhes.
O Nepal relatou que dez cidadãos foram assassinados no Kibutz Alumim, um dos locais atacados por combatentes do Hamas, segundo o embaixador em Tel Aviv. Outros quatro nepaleses estão hospitalizados em Israel, e a embaixada informou que um quinto cidadão do país asiático está desaparecido.
O Ministério das Relações Exteriores do Paraguai informou no domingo o desaparecimento de dois cidadãos paraguaios residentes em Israel.
A Chancelaria peruana informou que dois cidadãos morreram e três estão desaparecidos.
Dois homens de nacionalidade britânica morreram no ataque. Um deles foi identificado como Nathanel Young, de 20 anos, que estava servindo ao Exército israelense. O Ministério das Relações Exteriores informou que “um número significativo” de pessoas com dupla nacionalidade — britânica e israelense — se viu envolvido no ataque.
A embaixada de Moscou em Tel Aviv confirmou, nesta terça, a morte de quatro russos que também tinham cidadania israelense. A missão diplomática informou que não há informações sobre cidadãos russos sequestrados, mas reportou que há seis desaparecidos.
O embaixador do Sri Lanka em Israel informou nesta terça que dois de seus cidadãos, um homem de 48 anos e uma mulher de 49, estavam desaparecidos.
Pelo menos 18 tailandeses morreram no território israelense, nove ficaram feridos e 11 foram sequestrados, segundo o Ministério das Relações Exteriores. Cerca de 5.000 tailandeses foram retirados das zonas de risco, acrescentou a mesma fonte. Em Israel, residem cerca de 30 mil tailandeses que trabalham, sobretudo, na agricultura.
O embaixador da Tanzânia em Israel, Alex Kallua, informou à AFP que há dois cidadãos de seu país desaparecidos.
Duas mulheres ucranianas que viviam havia anos em Israel morreram, informou o Ministério das Relações Exteriores de Kiev.
Fonte: R7